por Everton Luiz Cidade | Publicada em 08/02/2019 às 18h15
Arruelando
O arvoredo cozido
Assentados
Da torre se desfazendo
Em ar aberto
Consomem vazios
De mais um sol
Oco de eco
O medo
Censura sendo
Um gato sozinho
Morrendo
O mundo vendo
Sem lágrima
Tecendo a próxima
Teia de monóxido
De carbono
Sob ilusão ótica
De abandono
Numa relação tóxica.
O coração encorpado em seu leito
O zelo da mão do martelo
Se diz amor
Mas não pode sê-lo
Já que
Ao desencorajado
Enumera defeitos
E ao escárnio
Está afeito.
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